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Chuva que acalma

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Verônica Moreira: Poema ‘Chuva que acalma’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Imagem gerada por IA do Bing
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Chuva serena, que acende a noite,
Diamantes dispersos na escuridão,
Gotas brilhantes, lágrimas celestes
Que lavam a mágoa do meu coração.

Ah, chuva que tanto amo,
Quisera sentir-te sobre mim,
Da janela observo-te, etérea e bela,
Como um manto de seda a cobrir o jardim.

Chuva que cai em marés de saudade,
Como a quero com toda a verdade!
Já não dói a fria solidão,
Mas dói a seca que rasga meu pobre coração.

Tu, ó chuva de outubro, abençoada,
Com ternura regas o mundo ao teu toque,
Em mim, purificas a alma cansada,
Libertas o sofrer que em mim deságua.


Verônica Moreira


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Veronica Moreira
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7 thoughts on “Chuva que acalma

  1. Verônica, este poema é, até agora, o seu poema que eu mais gostei! Tanto na forma quanto no conteúdo.
    Adorei esta metáfora: “Chuva que cai em marés de saudade*!!!

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