Verônica Moreira: Poema ‘Chuva que acalma’


Chuva serena, que acende a noite,
Diamantes dispersos na escuridão,
Gotas brilhantes, lágrimas celestes
Que lavam a mágoa do meu coração.
Ah, chuva que tanto amo,
Quisera sentir-te sobre mim,
Da janela observo-te, etérea e bela,
Como um manto de seda a cobrir o jardim.
Chuva que cai em marés de saudade,
Como a quero com toda a verdade!
Já não dói a fria solidão,
Mas dói a seca que rasga meu pobre coração.
Tu, ó chuva de outubro, abençoada,
Com ternura regas o mundo ao teu toque,
Em mim, purificas a alma cansada,
Libertas o sofrer que em mim deságua.
Verônica Moreira
Contatos com a autora
Últimos posts por Veronica Moreira (exibir todos)
- Chuva que acalma - 28 de outubro de 2024
- O amor que ficou - 10 de outubro de 2024
- Abraçando cactos - 26 de setembro de 2024
Verônica, este poema é, até agora, o seu poema que eu mais gostei! Tanto na forma quanto no conteúdo.
Adorei esta metáfora: “Chuva que cai em marés de saudade*!!!
Obrigada por apreciar e publicar o meu poema, amigo querido!
I am truly grateful to the owner of this site who has shared this impressive
paragraph at at this place.
Asking questions are genuinely good thing if you are
not understanding something fully, but this post provides nice understanding yet.
Simplesmente perfeito
I pay a quick visit everyday a few web sites and information sites
to read posts, however this web site provides quality based content.
Lindíssimo poema que nas palavras que molharam- me, serenidade encontrei!