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O pecado capital da escola

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José Ngola Carlos: ‘O pecado capital da escola’

Kamuenho Ngululia
Kamuenho Ngululia
Imagem criada por IA do Bing – 24 de agosto de 2025, às 17:15 PM

A complexidade da vida social reside no fato de que, o que fazemos ou deixamos de fazer tem consequências pessoais e/ou sociais.

Por consequências pessoais, entendemos ser todas as implicações de que fazer ou não fazer que afetam apenas o sujeito praticante ou o seu ciclo restrito de ralações. Quanto às consequências sociais, referimo-nos a todas as implicações resultantes da atuação ou não atuação de um indivíduo sobre a comunidade ou sociedade na qual o atuante pertence ou não pertence.

Assim sendo, o adágio popular que enuncia a proposição de que “toda ação tem um reação”, além da confirmação da sua validade pela experiência da vida cotidiana ou do senso comum e pela experiência científica, precisa ser completada com a noção de que “toda não ação tem uma reação” também.

Uma das responsabilidades sociais da escola é garantir que todos que nela estejam, sob o princípio da inclusão e formação integral ou holística, não apenas adquiram competências existenciais ou sociais, mas que também construam competências de realização ou competências técnico-profissionais.

Uma escola que, no exercício das suas funções, deforma ao invés de formar ou egressa os ainda não formados ou mal formados para sociedade, peca contra si mesma, peca contra o/a estudante e peca contra a sociedade que depositou nela toda a sua confiança de que, na escola, os seus cidadãos seriam formados social e profissionalmente.

Conforme posto no parágrafo anterior, o pecado capital da escola consiste em:

  1. Deformar ao invés de formar e
  2. Egressar os malformados

Quando a escola peca, ela sofre, sofrem os seus alunos e alunas e sofre a sociedade que nela confiou os seus cidadãos.

A escola sofre com a paulatina perda da confiança que a sociedade deposita nela. Os estudantes sofrem pela falta da formação necessária para viver ou sobreviver em um mundo capitalista e, por último, a sociedade sofre com a constituição de uma sociedade de homens e mulheres mal formados, o que poderá implicar no aumento do índice de desemprego, marginalidade, delinquência juvenil, prostituição, fuga à paternidade, subnutrição, mortes prematuras, etc., etc.

Quando a escola peca é o povo que sofre!

José Ngola Carlos
Malanje, 24 de Agosto de 2025

Como citar este artigo: Carlos, J. N. (2025:8). O Pecado Capital da Escola. Brasil: Jornal Cultural ROL.

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