Eliéser Lucena: Poema ‘Por tudo, por nada’
O que causa a angústia da nossa existência?
Desgosto, medo, vazio, coisas sem sentido
Individualismos num mundo frio
Os compromissos não esperam
Quem sabe alguém nos fez assim
Sempre dependendo do alheio ou acaso
Nada é tão volátil como a vontade
Nosso mundo se resume ao nosso umbigo
Um passado que não vai embora
Compromete o presente
Destrói o futuro
Somos imperfeitos, ou não?
Obstáculo podem ser oportunidades
Depende de cada um
O impossível se desfaz no próximo passo
A justiça do passado não vem agora
Se nem eu acreditar em mim
Não há como contagiar ninguém
Mesmo assim o mundo vai girar
Vamos com ele ou não?
Eliéser Lucena
02/10/2020 – 23h03
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Eliéser Affonso Lucena é natural da cidade de Cruz Alta/RS e radicado em Brasília/DF. Na área profissional é Gestor de Projetos, CEO da Matriz Cultural – Escritório de Gestão de Projetos Culturais. Na área educacional, professor com quatro licenciaturas (Pedagogia, Música, Educação Física e História). Na área literocultural, mais conhecido como Eliéser Lucena, é músico, compositor, poeta, escritor e jornalista. Fundador da banda autoral Trupe Lendas e Canções. Concebeu, escreveu, dirige e toca em espetáculos como Seis Faces – A Trilha dos Sentimentos, A Bola Azul, Arte Louca e Arrancada, Caminhos – Viajantes de Nós e, atualmente, o musical Cássia Rejane – Muito mais que Eller. É Acadêmico Internacional da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das ciências Letras e Artes, tendo recebido desta entidade o título de Doutor Honoris Causa em Belas Artes e Música..
Precisamos ir, é claro! Embora saibamos que os remédios eficazes, muitas vezes, são amargos, agridem as nossas papilas gustativas, olfativas e até a nossa visão, mas precisamos tragá-los por um bem maior. Às vezes, até nossos neurônios intestinais impelem-nos a bater em retirada, mas precisamos resistir, seguir em frente… E, se o passado não na vai embora por completo, precisamos subjugá-lo ao nosso presente… E vamos lá – seguir é imperioso!… O “ai de mim” nos desmerece… Reagir é preciso.
… nossos recursos olfativos…