Irene da Rocha: Poema ‘Grito silencioso’
Eu sou assim,
Com a voz calada,
No silêncio profundo,
Meu amor é jornada.
Grito nas linhas,
Sussurros a dançar,
O que meu coração
Deseja gritar.
Ecos nas palavras,
Poemas a brotar,
Nos versos secretos,
Meu grito a se revelar.
Queria desenhar-te,
Um só e único sentir,
Teu arrepio em meu toque,
Na dança do porvir.
Molhar-te de amor,
Deixando o perfume,
Em cada lembrança,
Que o tempo há de registrar!
Incrível é a essência,
De um amor a fluir,
Cada pensamento em ti,
Faz meu ser reviver.
Por isso, ao lembrar,
Com carinho a ressoar,
Leva contigo este aviso,
Te amo, estou sempre a gritar!
Irene da Rocha
Contatos com a autora
- Mar e girassol - 26 de novembro de 2024
- Sou sombra - 8 de novembro de 2024
- Lua cheia - 31 de outubro de 2024
Natural de Passa Quatro (MG) e residente em Cruzeiro/SP. Formada em contabilidade pela Escola Técnica de Cruzeiro, São Paulo. Cursou Fonoaudiologia pela Faculdade Integradas Teresa D’Ávila-Lorena SP. Pós-graduada em Fonoaudiologia terapêutica. Ação Integrada na UTI Neonatal Dr. Luizi Zucchi 2.000, Curso de Trauma da Face Prof.ª Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini 2001. Participou do IV Congresso Internacional de Fonoaudiologia (São Paulo/2003); Curso Hospitalar Suíça Cantonal de Frauenfeld, prevenção do crescimento crânio facial estética ideal a genética. Zurick ‘Hospital Wagerenhof’. Artista Plástica, com trabalhos no Brasil e exterior. Escritora e poeta. Cofundadora da Academia de Letras e Artes de Cruzeiro (ALAC); Acadêmica da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, letras e Artes; Embaixadora Imortal da Paz, pela OMDDH; Acadêmica Internacional Mulheres das Letras Imortal Vitalícia; Acadêmica Internacional de lituratura e Artes Poeta Além dos Tempos – AILAP. Colunista do Jornal Cultural Rol e Sócia Honorária do Rotary Club de Cruzeiro.
O início do poema diz a quê ele veio, Irene:
Eu sou assim,/ Com a voz calada,/ No silêncio profundo,/ Meu amor é jornada.
A metáfora do amor como uma jornada é sensacional!