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Nó na garganta

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José Antonio Torres: ‘Nó na garganta’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Imagem criada por IA do Bing – 10 de março de 2025,
às 09:00 PM

Quantas vezes pensamos em explodir e nos contemos.
Detesto conflitos.
Eles só pioram a situação que os causou.
Quem nunca sofreu uma injustiça ou maledicência?
Você ama, cuida, se dedica
E é, deploravelmente, desmerecido.
Um ‘gatilho’ está sempre pronto a ser acionado, mas você se controla.
Com o tempo, começa a perceber que as coisas estão mudando dentro de você.
O amor virou coexistência;
O desejo arrefeceu;
O interesse já não é mais o mesmo;
A admiração acabou.
As situações foram acontecendo
E desencadeando, sutilmente, as mudanças dentro de você.
Em momento algum, você ‘explodiu’
E expôs o seu descontentamento, a sua indignação, a sua revolta.
Nesse ponto você já está envenenado.
Fique atento aos sinais e não seja envenenado por ficar com um nó na garganta.
Desate-o!

José Antonio Torres

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35 thoughts on “Nó na garganta

    1. Exatamente, meu nobre amigo e irmão, Sérgio Diniz. E como ele é prejudial a quem não o desata.
      Muito obrigado pelo teu carinho de sempre.

  1. Verdade, quem nunca passou por isso, mas podemos reverter isso de maneira simples, tentando manter um diálogo em que cada parte pode falar o que está lhe causando esse desconforto.
    Amigo, como sempre muito sagaz.

    1. Meott, você tem razão. Por isso eu coloquei, ao final do poema: “Desate-o”. As consequências ocorrem exatamente com quem não faz isso.
      Muito obrigado pelo teu carinho e apoio.
      Um beijo de luz no teu coração.

    1. Parabéns por mais esta obra, onde a sensibilidade, mais uma vez se faz presente.
      Sabe o nome das homenagens recebidas?
      O nome é: MERECIMENTO.
      Deus te abençoe.

      1. Profa. Dulce, muito obrigado pelo carinho de sempre e pelo apoio. Suas palavras me enchem de orgulho e alegria.
        Um beijo de luz no teu coração.

    1. Patrick, todos nós passamos por essa situação em algum momento da vida. Quando conseguimos desatar esse nó na garganta, vivemos melhor, respiramos melhor e a vida flui com mais serenidade. O problema acontece quando esse nó permanece indefinidamente. Aí então, começamos o processo de envenenamento do corpo e da alma.
      Muito obrigado pelo teu carinho e apoio.
      Um forte abraço de luz.

    1. Sérgio, é fundamental que o façamos para o nosso bem-estar físico e mental.
      Muito obrigado pelo teu carinho e apoio.
      Um forte abraço de luz.

  2. Teresa, é difícil manter a calma o tempo todo. Somos falhos e imperfeitos ainda. Porém, não devemos guardar o desassossego, as inquietações e a indignação que podem advir de injustiças, por exemplo. Não precisamos ser grosseiros ao nos expressarmos, mas devemos expor o que nos angustia e perturba.
    Obrigado pelo carinho e apoio.
    Um beijo de luz no teu coração.

  3. Mais uma vez parabéns ao escritor pela abordagem desse assunto que tanta nos incomoda. E realmente, vamos desatar nossos nós para não adoecemos.

  4. As vezes o nó na garganta não da nem chance de uma tomada de decisão. Muitas vezes desatar o nó é como acender o estopim de uma bomba. O estrago pode ser grande. As vezes silenciar e seguir em frente podemos alcançar resultados satisfatórios. Mas tudo vai depender do momento.
    Eis a questão meu poeta. Desato ou não desato?
    👏👏👏👏

    1. Angelo, o grande problema, representado pelo nó na garganta, é exatamente o represamento de situações que vão se avolumando. Muitas vezes pensamos em explodir, mas acabamos segurando essa explosão. Sejam problemas num relacionamento ou profissional. O perigo é exatamente esse acúmulo de situações que vão tornando esse nó cada vez mais sufocante. O desatar desse nó pode, sim, trazer consequências. A questão é: O que é pior, sufocar ou arcar com as consequências do desatamento? Isso dependerá da visão de cada um.

  5. José Antonio, vc soube expressar com perfeição esse sentimento de ansiedade, angustia, impotência. Parabéns, muito lindo e verdadeiro.

  6. Belo texto, mau amigo, como sempre, você está de parabéns!
    Mas, acho que sou um pouco diferente…
    Também não gosto de conflitos, mas “engolir sapos”, nunca foi o meu forte.
    Se vai me prejudicar, me violentar, brigo, discuto… não fico com nada preso na garganta.

    1. Regina, muito obrigado pelo carinho.
      Assim deve ser. Guardar mágoas, ressentimentos, frustrações só fazem o corpo adoecer, além de tornar a pessoa amarga.
      Um beijo de luz no teu coração.

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