José Antonio Torres: Poema ‘Pirilampos’


às 07:51 PM
Pontos de luz que vagueiam pela noite
E nos remetem ao encantamento;
Pequenos seres que parecem mascotes das fadas;
Amiguinhos que a Natureza abençoou com a luz.
Em noites sem luar,
E em locais com iluminação bruxuleante.
Lá estão eles com o seu bailar característico.
Acende aqui, apaga acolá.
E os pirilampos flutuam sua dança pelo ar.
Será que são os batedores das fadas,
Procurando alguém para com elas brincar?
Quem sabe o que esses amiguinhos luminosos desejam…
Podem estar apenas felizes a se amarem.
Sua luz pode ser a exaltação de sua alegria
Ao encontrarem uma parceira.
Quem saberá?
Não sei.
Só sei que estão lá, felizes a nos encantar.
José Antonio Torres
- O que dizer? - 2 de julho de 2025
- Pirilampos - 17 de junho de 2025
- Liberdade - 3 de junho de 2025

Natural do Rio de Janeiro (RJ), é poeta, escritor e militar do Exército – reformado. Autor dos livros Um Mergulho na Alma – Reflexões e Divagações e Casulo & Borboleta. Coautor em diversas Antologias, dentre as quais: Antologia Vivências: Viver é Adaptar-se – Editora Conejo e Antologia Primavera, lançada pela Academia de Letras e Artes pela Paz – ABLAP. Membro de várias Academias de Letras, dentre as quais, Federação Brasileira das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras y Artes – AHBLA; Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Agraciado com dois Títulos Doutor Honoris Causa em literatura, um pela FEBACLA e outro pela AHBLA. Agraciado com o Título Embaixador Cultural da Paz; Embaixador Cultural Brasil África; Grande Prêmio Internacional de Literatura Luís de Camões; Prêmio Personalidade nos anos de 2022 e 2023 pela Editora Mágico de Oz, além de outros.
JAT, este poema me levou de volta à infância! A minha Sorocaba (SP) de 60 anos atrás tinha muito mais verde do que tem atualmente. As noites eram iluminadíssimas com esses insetos, que povoavam a minha imaginação!
Meu nobre amigo e irmão, Sérgio Diniz.
Foi exatamente lembrando da minha infância, onde a iluminação das ruas era mais fracas e esses amiguinhos de luz sobressaíam aos montes, que me veio a ideia de escrever sobre eles. Faz muito tempo que não vejo um deles.
Muito obrigado pelo teu carinho e apoio de sempre.
Um forte abraço de luz.
Que alma gentil!! A delicadeza da sua poesia encheu meu coração de alegria e esperança percebendo a existencia de seres humanos tão generosos em compartilhar essa percepção encantadora do nosso mundo! Muito obrigada!
Regina Nogueira, muito obrigado pelo teu carinho e por tuas palavras tão gentis.
Um beijo de luz no teu coração.
Este texto me lembrou que, quando vim morar em Jacarepaguá, à noite, víamos muitos pirilampos, na área de nossa casa e nas ruas.
Hoje em dia, uns trinta e tantos anos depois, com a mudança na iluminação e o aumento das construções, já não os vejo, faz tempo.
Mas a leveza do teu texto, me trouxe à lembrança, aquele tempo de noites mágicas, iluminadas pelo brilho dos Pirilampos.
Grata, por tão bela e leve poesia!
Regina Nunes, muito obrigado pelo teu carinho.
Foi exatamente devido a uma imagem que tenho em minha mente, que escrevi sobre os pirilampos. Infelizmente, não os vejo há bastante tempo.
Um beijo de luz no teu coração.
Que maravilha! Ler isso me vem a lembrança de pé no chão, terra molhada, o cheirinho do mato, lembranças de infância.
Evandro, muito obrigado pelo teu apoio.
São exatamente esses momentos que nos vem à lembrança. Um tempo mágico e excepcional.
Um forte abraço de luz.
Assim como os pássaros encantam o dia com seus belos cantos, os pirilampos com os seus ornamentos luminosos dissiparm as trevas e nos afasta da solidão.
Parabéns por este poema muito contemplativa.
Angelo Britto, muito obrigado pelo carinho.
Assim é, meu amigo.
Um forte abraço de luz.
Maravilhoso faz a gente sonhar com a pureza a levesa de simplesnente ser .
Muito bom como sempre .
Amigo vc passa um carinho enorme pelas pessoas e pela natureza em tudo o que escreve
Parabens. .
Roselly, muito obrigado pelo carinho e por tuas palavras tão gentis.
Um beijo de luz no teu coração.
Oi
Amigo
Lindo poema lembrei da infância lá na fazenda em Campo Belo do Sul nos corríamos atrás até pegar mas nós chamamos de vaga-lume
Parabéns você é especial
Locação, muito obrigado pelo teu carinho.
Sim, os pirilampos também são conhecidos com vaga-lumes.
Um beijo de luz no teu coração.
Loracy, a minha resposta acima, saiu truncada pelo corretor ortográfico. Onde está escrito Locação, leia-se Loracy.
Desculpe.
Retrocedi no tempo e lembrei de quando, ainda criança , podia ver os vagalumes existentes próximos da minha residência esses lindos seres iluminados . Um belo texto que agrada adultos e crianças, parabéns.
Luiz Antônio, muito obrigado pelo carinho.
Esse poema me veio, exatamente, das lembranças da minha infância.
Um forte abraço de luz.
Ah!Que maravilha.Como sempre vc escrevendo maravilhas Vc me remeteu minha querida infância.As pessoas deveriam ser como pirilampos,mostrando sempre radiante luz.Paz, sucesso e muita luz.Abracos.
Teresa, muito obrigado pelo teu carinho e por tuas belas e gentis palavras.
Um beijo de luz no teu coração.
Belezas que só o campo pode proporcionar, muito bonito o bailado dos pirilampos, lindamente descrito por você meu amigo, que Deus continue te abençoando com essa delicadeza com as palavras.
Grande abraço!!
Meott, muito obrigado pelo teu carinho e pelas palavras carinhosas.
Um beijo de luz no teu coração.
Encantam mesmo, que lindo!
Lídia, muito obrigado pelo apoio.
Um beijo de luz no teu coração.
Lembrei de uma época da minha infância, quando morei em Cruzeiro, uma Cidadezinha do interior de São Paulo, hoje uma Metrópole. Que saudade de ver esses seres tão minúsculos, com suas luzes que acendiam e apagavam e eu tentando pegá-los e não conseguia.
Belo Poema amigo!
Obrigada.
Parabéns e sucesso sempre!
Bjs de luz no seu coração!
Anunciada, muito obrigado pelo carinho.
É uma viagem de volta ao passado, não é?
Quanta coisa mudou. Hoje não vemos mais esses pequenos e cativantes seres. Talvez ainda existam nas matas, mas não como antigamente, que os encontrávamos em nossas ruas.
Um beijo de luz no teu coração.
Como sempre atingindo o mais alto nível descrevendo a mais pura simplicidade de um pirilampo, nos remetendo a infância. Parabéns!
Bezerra, muito obrigado pelo carinho e por tuas palavras tão gentis.
Um forte abraço de luz.
Muito singelo e doce meu amigo. E fez vários de nós voltar no tempo, não tinha como escapar das mais belas lembranças da infância e de uma natureza mais exuberante do que nos tempos atuais. Obrigado amigo!!
Que texto encantador! É uma ode maravilhosa à magia dos pirilampos, que ilumina não só a noite, mas também nossa imaginação. Sua visão utópica nos transporta para um mundo onde a natureza sussurra segredos de alegria e encanto, convidando-nos a sonhar com fadas e conexões mágicas. De uma beleza pura e inspiradora! 🌸🦋✨
Carol, muito obrigado pelo teu carinho e pelas palavras tão poéticas sobre o meu poema.
Um beijo de luz no teu coração.
Parabéns amigo pelo poema. Agradável e singelo, que me levou(e vários amigos tbm)à uma época de ouro da nossa infância e início da juventude. Outra época, outro mundo!!
Sérgio Albuquerque, muito obrigado pelo carinho.
Você tem toda razão. Outra época, outro mundo, com todas as diferenças físicas e sentimentais que isso engloba.
Um forte abraço de luz.
José,me lembrou muito a minha infância. Lembranças guardadas com o tempo. Parabéns por acordar esses sentimentos maravilhosos. Bjs meu amigo
Evelina, muito obrigado pelo teu carinho.
Esses sentimentos afloraram em mim também e procurei externá-los através desse simples poema, mas que é muito rico em lembranças.
Um beijo de luz no teu coração.
Lembo dos pirilampos em meu sítio em Itatiaia, os prilampos a iluminar as noites escuras como farois a nos guiar na escuridão guiando nossos sonhos
Ricardo, muito obrigado pelo teu carinho.
Um comentário bem poético, meu amigo. Gostei demais!
Um forte abraço de luz.
Pelo que eu percebi, a maioria teve a mesma sensação que eu: um retorno maravilhoso à infância. Um sentimento que me renovou a alma e me trouxe uma leveza incrível dos anos que se passaram e que me afastaram de uma época tão feliz e tão pura. Gratidão por me levar até aos pirilampos da minha infância!
Helena Masurk, muito obrigado pelo teu carinho.
Escrevi esse poema baseado em lembranças da minha infância. Qual não foi a minha surpresa, ao constatar que muitos partilharam da mesma emoção e vivência com os pirilampos. Estou muito feliz.
Um beijo de luz no teu coração.
Meu amigo Zé, você fez eu ter me arrependido da minha infância, é porque nela eu nunca olhei para o céu nunca vi a dança das estrelinhas nunca vi nada disso eu nunca me lembrei. agora é que eu passei a reparar, como é lindo e como é tão bom ver o que você escreve parceiro é por isso que eu continuo dizendo que você é o cara faça-me um favor não pare de escrever nunca nunca ,fica com um abraço forte parceiro
Angelo Amado, muito obrigado pelo carinho e por tuas palavras tão gentis.
A visão que temos hoje do que foi a nossa infância, nos parece ter sido um tempo mágico. Outra realidade, outros sentimentos, outras percepções. Para ser bem sincero, eu não esperava a receptividade que teve esse simples poema sobre os pirilampos. Me surpreendeu e me alegrou profundamente.
Um forte abraço de luz.
Lindo, lembrei de quando era criança que ia na casa dos meus primos e a noite pegávamos vaga-lumes, aí a gente colocava os vagalumes dentro de um pote de vidro com a tampa furada para ter ar, estava pronta uma lanterna, maldade isso ? Sim, mas éramos crianças de 8, 9 ou 10 anos, porém ninguém dizia pra gente que era maldade. Hoje tá tão difícil ver vaga-lumes. Parabéns, vc devia escrever um conto de fadas, esse poema é lindo, lindíssimo, me fez voltar no tempo.
Luciana Caldas, muito obrigado pelo teu carinho de sempre.
A pessoa que trabalha aqui em casa me disse, que também pegava os vaga-lumes, junto com as amigas, quando criança, e colova dentro de uma garrafa, exatamente com a intenção de terem uma lanterna. Não era maldade. Era uma curiosidade natural de crianças.
Infelizmente, hoje não encontramos mais esses amiguinhos de luz. Talvez no interior, onde ainda existam lugares com mato e pouca iluminação, eles sejam encontrados. Ainda assim, acredito que em pouca quantidade.
Um beijo de luz no teu coração.
Parabéns pela sua luminosidade poética. É um vislumbre receber este texto maravilhoso que relembra parte da infância e juventude. Obrigado por nos abrilhantar com tamanha formosura poética. Fraterno abraço.