Alexandre Rurikovich Carvalho
‘As viagens do imperador: a longa rota de conhecimento de Dom Pedro II’


Resumo: O presente artigo analisa as viagens internacionais realizadas por Dom Pedro II, imperador do Brasil, destacando sua importância histórica, científica e cultural. Por meio da leitura de diários, correspondências e registros oficiais, o estudo demonstra que as viagens do monarca ultrapassaram o caráter diplomático, constituindo um projeto de formação intelectual e afirmação da identidade nacional.
Palavras-chave: Dom Pedro II; viagens imperiais; história do Brasil;história do Brasil; história do Brasil.
1. Introdução
Durante o Segundo Reinado (1840–1889), Dom Pedro II destacou-se por sua curiosidade intelectual e pela busca incessante de conhecimento. Suas viagens internacionais refletem não apenas a postura de um governante atento às transformações do século XIX, mas também a de um homem de ciência que compreendia o valor da educação e da cultura como instrumentos de progresso nacional (UNESCO, 2012).
A primeira grande viagem de Dom Pedro II ocorreu entre 1871 e 1872, logo após a Guerra do Paraguai, quando o imperador visitou diversos países da Europa e do Oriente Médio. Essa jornada marcou o início de uma série de deslocamentos que se tornariam fundamentais para a consolidação de sua imagem como “monarca ilustrado”. Durante suas expedições, o imperador manteve contato com importantes cientistas, escritores, artistas e estadistas, entre eles Victor Hugo, Alexandre Dumas, Louis Pasteur e Richard Wagner (BARMAN, 1999).
As viagens tinham objetivos múltiplos: fortalecer relações diplomáticas, atualizar-se sobre os avanços científicos e tecnológicos da época e recolher modelos institucionais que pudessem ser aplicados ao desenvolvimento do Brasil. Em suas anotações, Dom Pedro II registrava observações sobre museus, universidades, ferrovias e bibliotecas, demonstrando um olhar analítico voltado ao aprimoramento das instituições nacionais (CARVALHO, 2014).
Além disso, o imperador utilizava suas viagens como meio de projetar uma imagem moderna e civilizada do Brasil perante a comunidade internacional. Em suas audiências e conferências, defendia a abolição da escravidão, o incentivo à instrução pública e o fomento às ciências, tornando-se uma espécie de “embaixador do progresso” do Império. Essa dimensão simbólica conferiu às suas viagens um valor político e cultural que ultrapassava as fronteiras do reino e consolidava sua reputação como um dos monarcas mais cultos do século XIX (SCHWARCZ, 1998).
Portanto, compreender as viagens de Dom Pedro II significa também compreender o projeto civilizatório que o imperador idealizava para o Brasil. Mais do que simples deslocamentos diplomáticos, suas jornadas foram experiências formativas e pedagógicas que expressavam o ideal iluminista de um soberano que via no conhecimento a base do poder legítimo e da transformação social.
2. Viagens e registros: o império em movimento
As viagens do imperador encontram-se amplamente documentadas. A coleção Viagens do Imperador – 1840/1913 reúne 44 diários manuscritos, itinerários, correspondências, esboços e fotografias, hoje preservados no Arquivo da Casa Imperial do Brasil e reconhecidos pelo Programa Memória do Mundo da UNESCO (UNESCO, 2012). Esse vasto acervo constitui não apenas um testemunho da trajetória pessoal de Dom Pedro II, mas também uma fonte primária de grande valor para a compreensão do olhar científico e humanista que o monarca projetava sobre o mundo.
Em sua primeira grande expedição, entre 1871 e 1872, Dom Pedro II percorreu o Oriente Médio – Egito, Palestina, Síria e Líbano – registrando observações detalhadas sobre a geografia, a arqueologia e as práticas religiosas locais (ANBA, 2014). Fascinado pela Antiguidade e pelos vestígios das civilizações antigas, o imperador anotava em seus diários impressões sobre templos, museus e ruínas, frequentemente comparando as tradições orientais com a herança cultural europeia. Essa viagem consolidou seu interesse pelo estudo das religiões e das línguas antigas, levando-o a aprofundar-se no hebraico, no árabe e no grego clássico.
Já em 1876, durante sua visita aos Estados Unidos, Dom Pedro II revelou um genuíno entusiasmo pelas inovações tecnológicas apresentadas na Exposição Universal da Filadélfia, onde teve contato direto com invenções como o telefone, o elevador hidráulico e o motor a vapor de última geração. Impressionado com a aplicação prática da ciência à vida cotidiana, o monarca demonstrou grande admiração por Thomas Edison, a quem incentivou em suas pesquisas e de quem se tornou amigo (MARCELINO, 2021).
Nos anos seguintes, o imperador também visitou países europeus como França, Itália, Alemanha, Áustria e Inglaterra, onde frequentou academias de ciências, universidades e museus. Recebido com honras de chefe de Estado e reconhecido como membro correspondente de diversas instituições científicas, Dom Pedro II manteve contato com figuras intelectuais de destaque, como Louis Pasteur, Alexandre Dumas, Charles Darwin (com quem trocou correspondência) e Victor Hugo. Essas interações reforçaram sua imagem de soberano ilustrado e de mediador cultural entre o Brasil e a Europa (BARMAN, 1999; SCHWARCZ, 1998).
Em suas anotações, o imperador demonstrava sensibilidade artística e espírito investigativo, registrando desde descrições arquitetônicas e etnográficas até reflexões filosóficas e morais. Suas observações revelam uma mente aberta, curiosa e comprometida com o progresso humano. As viagens de Dom Pedro II, assim, transformaram-se em um verdadeiro laboratório intelectual itinerante, no qual o imperador buscava modelos de modernização que pudessem inspirar o desenvolvimento brasileiro – especialmente nas áreas da educação, ciência e cultura.
3. Impactos culturais e científicos das viagens
As viagens internacionais de Dom Pedro II exerceram profundo impacto sobre a vida cultural e científica do Império do Brasil. A experiência acumulada ao longo de suas expedições ao Oriente, à Europa e às Américas ampliou significativamente sua visão de mundo e consolidou um ideal de governo pautado na valorização do saber, da pesquisa e das instituições educacionais. O imperador concebia a ciência como um instrumento de emancipação nacional e acreditava que o progresso material e moral do país dependia da formação intelectual de seu povo (SCHWARCZ, 1998).
Entre as principais consequências das viagens destaca-se o fortalecimento das instituições científicas e culturais brasileiras, como o Museu Nacional, o Imperial Observatório, a Biblioteca Nacional e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Dom Pedro II não apenas apoiava financeiramente essas entidades, mas também participava ativamente de suas atividades, enviando coleções, manuscritos, fósseis e objetos arqueológicos adquiridos durante suas viagens (CARVALHO, 2014). A criação e ampliação desses espaços de conhecimento refletiam seu desejo de integrar o Brasil ao movimento científico internacional e de transformar o Rio de Janeiro em um centro de cultura e erudição.
O contato direto com academias europeias – como a Royal Society de Londres, o Institut de France e a Accademia dei Lincei, em Roma – inspirou o monarca a promover intercâmbios intelectuais e a estimular a vinda de naturalistas, astrônomos e professores estrangeiros ao Brasil. Essa política de cooperação científica possibilitou o avanço de áreas como a astronomia, a botânica e a engenharia, além de incentivar o estudo sistemático da flora e da fauna nacionais. As observações realizadas por Dom Pedro II em observatórios e universidades estrangeiras foram posteriormente aplicadas na modernização do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, considerado um dos mais importantes da América Latina no século XIX (BARMAN, 1999).
No campo da educação, as viagens reforçaram sua convicção de que o ensino público era a base do desenvolvimento social. Em suas anotações, o imperador destacava modelos pedagógicos europeus, especialmente os sistemas franceses e alemães, e defendia a criação de escolas normais e universidades no Brasil. Em discursos oficiais, associava o conhecimento científico à liberdade e à construção da cidadania, afirmando que “sem instrução, não há pátria livre nem povo soberano” (PEDRO II, 1884, apud MARCELINO, 2021).
Culturalmente, as viagens contribuíram para a difusão de valores cosmopolitas no ambiente intelectual brasileiro. As trocas com artistas, literatos e filósofos europeus fortaleceram o movimento romântico e científico do Segundo Reinado, que procurava conciliar tradição e modernidade. As bibliotecas pessoais de Dom Pedro II – que reuniam obras em mais de dez idiomas – tornaram-se símbolo desse diálogo intercultural e do esforço de integração do Brasil ao circuito do saber universal (UNESCO, 2012).
Por fim, o conjunto de experiências vividas durante suas viagens consolidou o imperador como um mediador entre o Brasil e o mundo moderno, um monarca que soube transformar o ato de viajar em instrumento de diplomacia cultural e de construção simbólica da nação. Seu legado científico e educacional perdura não apenas nos acervos que preservam sua memória, mas também no ideal de que a cultura e o conhecimento são as verdadeiras riquezas de um povo.
4. Ciência, cultura e diplomacia em movimento
As anotações de Dom Pedro II revelam o perfil de um verdadeiro monarca ilustrado, cuja mente se movia entre o rigor científico e a sensibilidade humanista. Em seus diários de viagem, o imperador registrava observações sobre museus, laboratórios, universidades, bibliotecas, obras de arte, costumes e idiomas locais, demonstrando não apenas uma curiosidade enciclopédica, mas também um profundo respeito pela diversidade cultural e religiosa dos povos que conheceu (ROMANELLI, 2020). Suas descrições ultrapassavam o olhar turístico, transformando-se em análises etnográficas e comparativas, nas quais avaliava as práticas educacionais, científicas e administrativas de cada país visitado.
Essas experiências tiveram impacto direto sobre sua política interna. Dom Pedro II compreendia que o conhecimento e a cultura eram os pilares de um Estado moderno e civilizado. Assim, ao retornar de suas viagens, o monarca implementou e fortaleceu instituições dedicadas à educação, à ciência e à inclusão social, como o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (1857) e o Imperial Instituto de Meninos Cegos (1854), ambos inspirados em modelos europeus e voltados à formação e integração de pessoas com deficiência (UNESCO, 2012). Esses projetos expressavam sua visão humanista e sua crença na educação como meio de dignificação e progresso social.
Além das instituições de ensino, o imperador demonstrou especial interesse pelas ciências naturais e pela astronomia, áreas que via como essenciais para o desenvolvimento do país. Investiu na modernização do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, promoveu missões científicas para a observação de eclipses e incentivou a correspondência com estudiosos estrangeiros, entre eles Camille Flammarion, Louis Pasteur e Alexander von Humboldt (BARMAN, 1999). Suas coleções de minerais, fósseis, fotografias e manuscritos, adquiridas ao longo de suas viagens, enriqueceram o acervo do Museu Nacional, transformando-o em uma das instituições científicas mais respeitadas da América Latina.
No campo da diplomacia cultural, as viagens de Dom Pedro II funcionaram como instrumentos de aproximação entre o Brasil e o mundo civilizado. O imperador apresentava-se nas cortes europeias e nas exposições universais como um embaixador da ciência e da cultura, promovendo uma imagem do Brasil associada ao progresso, à tolerância e à erudição. Ao contrário de muitos soberanos de seu tempo, Dom Pedro II recusava privilégios aristocráticos, preferindo dialogar com intelectuais, professores e inventores – o que lhe rendeu o reconhecimento como um dos monarcas mais cultos do século XIX (SCHWARCZ, 1998).
Essas ações contribuíram para a construção de uma identidade nacional moderna e cosmopolita, em que a educação e o saber científico eram vistos como símbolos de soberania e civilização. O legado de Dom Pedro II, nesse sentido, transcende sua figura política: ele representa o ideal de um governante que, ao colocar a ciência e a cultura em movimento, fez do próprio Império um espaço de circulação de ideias, saberes e valores universais.
5. O simbolismo do “viajante do saber”
Mais do que um chefe de Estado, Dom Pedro II representava o ideal de um monarca humanista, cuja autoridade derivava do conhecimento e da virtude moral, e não da força. Em um século marcado por revoluções políticas e transformações tecnológicas, o imperador brasileiro destacou-se por fazer do saber o eixo de sua legitimidade. Suas viagens internacionais foram verdadeiras expedições intelectuais, nas quais buscava estabelecer pontes entre o Brasil e o mundo civilizado, promovendo o intercâmbio cultural e científico como instrumento de progresso nacional.
Ao contrário de outros soberanos de seu tempo, que viajavam em busca de prestígio ou conquista, Dom Pedro II viajava em busca de ideias. Em seus diários e correspondências, observa-se um espírito curioso e reflexivo, empenhado em compreender as diferenças culturais e em aprender com elas. O monarca via a diversidade humana como fonte de enriquecimento espiritual, e não de hierarquia – o que o tornava um dos raros governantes do século XIX a defender a tolerância religiosa, o diálogo intercultural e o respeito aos povos não europeus (SCHWARCZ, 1998).
Essa postura conferiu-lhe uma dimensão simbólica singular: a de um “viajante do saber”, figura que sintetiza o encontro entre poder e erudição. Suas andanças pelo Oriente Médio, pela Europa e pelas Américas não se limitavam ao campo político, mas configuravam um itinerário de formação intelectual e ética. Cada viagem representava uma etapa de um projeto maior – o de construir um Império do Conhecimento, no qual ciência, cultura e moralidade fossem pilares de uma nação moderna e emancipada (CARVALHO, 2014).
Como registrou em seus escritos:
“A verdadeira grandeza de um império não está em suas armas, mas em suas escolas.”
Dom Pedro II (apud UNESCO, 2012).
Essa máxima, que ressoa como um lema civilizatório, expressa o ideal de soberania intelectual que orientava sua visão de governo. Dom Pedro II compreendia que o verdadeiro poder de um governante reside na capacidade de educar, inspirar e promover o bem comum, e não na imposição da força. Por isso, sua figura transcende a história política e adentra o campo da simbologia cultural, representando o paradigma de um governante-filósofo, que via na educação o caminho para a liberdade e na cultura o alicerce da identidade nacional.
O legado simbólico do “viajante do saber” persiste na memória histórica brasileira como um convite à reflexão sobre o papel do conhecimento na construção de sociedades mais justas e ilustradas. Em tempos de incertezas e transformações, a mensagem de Dom Pedro II – de que a educação é a mais poderosa forma de soberania – permanece como um farol ético e intelectual para as futuras gerações.
Considerações Finais
As viagens de Dom Pedro II constituem um dos capítulos mais notáveis da história política e cultural do Brasil oitocentista. Longe de serem simples deslocamentos diplomáticos, representaram uma verdadeira rota de conhecimento e autoconstrução intelectual, na qual o imperador buscava integrar o país ao concerto das nações civilizadas. Ao percorrer diferentes continentes, Dom Pedro II revelou-se não apenas um soberano, mas um erudito cosmopolita, movido por uma fé inabalável no poder transformador da ciência e da educação.
Os registros de suas viagens — diários, cartas e observações — revelam um olhar sensível e crítico, capaz de unir curiosidade científica e compromisso ético. Cada visita a universidades, observatórios e museus reforçava seu ideal de que o saber é o fundamento do verdadeiro progresso. Essa visão se traduziu em ações concretas, como o apoio às instituições de ensino e pesquisa, o incentivo à inclusão educacional e o fortalecimento de centros científicos nacionais, entre eles o Museu Nacional e o Imperial Observatório.
Do ponto de vista simbólico, Dom Pedro II encarnou o arquétipo do “viajante do saber”, um governante que concebia o mundo como espaço de aprendizagem e a cultura como instrumento de soberania. Ao promover o diálogo entre o Brasil e as nações estrangeiras, fez da diplomacia um ato pedagógico e da curiosidade uma forma de governo. Seu exemplo desafia os modelos tradicionais de autoridade, demonstrando que o poder pode ser exercido pela inteligência, pela sensibilidade e pela cultura, e não apenas pela força.
O legado do imperador permanece atual no século XXI. Em um contexto global de crise de valores e de desvalorização do conhecimento, sua figura ressurge como símbolo de ética, erudição e compromisso com a educação pública. As viagens de Dom Pedro II, portanto, não pertencem apenas ao passado: continuam a inspirar o presente e a apontar caminhos para um futuro em que o conhecimento seja o verdadeiro alicerce da liberdade e da identidade nacional.
Referências
ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe. Dom Pedro II e o mundo árabe: o imperador que viajou pelo Oriente Médio. São Paulo: ANBA, 2014. Disponível em: https://anba.com.br.
BARMAN, Roderick J. Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891. Stanford: Stanford University Press, 1999.
CARVALHO, José Murilo de. Dom Pedro II: ser ou não ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
MARCELINO, Marcelo. Dom Pedro II: o imperador da ciência e da educação. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2021.
PEDRO II, Dom. Cartas e Diários de Viagem (1840–1891). Rio de Janeiro: Arquivo da Casa Imperial do Brasil, 1884.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil (1930–2020). 43. ed. Petrópolis: Vozes, 2020.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
UNESCO. Programa Memória do Mundo: Coleção Viagens do Imperador – 1840/1913. Brasília: UNESCO, 2012. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org.
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Natural de Nova Iguaçu (RJ), é licenciado em História, tecnólogo em evento, pós-graduado em História do Brasil, pós-graduado em História antiga, medieval e contemporânea, pós-graduado em ciências políticas, pós-graduado em Filosofia, pós-graduado em patrimônio histórico, artístico e cultural, jornalista, filósofo, produtor cultural, escritor, coautor de mais de 40 obras literárias, autor de dezenas de pesquisas e artigos históricos, Doutor em Filosofia Univérsica, Ph.I – Philosophos Immortalem, Doctor of Philosophy in Peace da International University of Higher Martial Arts Education, Agente de representação diplomática dinástico-cultural com status de Embaixador Honorário da Organização Internacional de Diplomacia Cultural, Detentor de centenas de títulos, medalhas e condecorações concedidas por instituições no Brasil e no exterior, Presidente da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, Diretor do Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos e Grão-Chanceler Internacional da Paz.

