Jairo Valio: 'Noite de luar'
“Um manto escuro vai-se estendendo,/ Recheado de estrelas cintilantes,/ Que vaidosas querem só brilhar,/ Pois entendem suas formosuras,/ E radiantes formam espetáculos,/ Pois são os prenúncios do que virá.”
“Um manto escuro vai-se estendendo,/ Recheado de estrelas cintilantes,/ Que vaidosas querem só brilhar,/ Pois entendem suas formosuras,/ E radiantes formam espetáculos,/ Pois são os prenúncios do que virá.”
“O sol prepara o cenário para um novo despertar./ Vai emitindo entre as nuvens raios de luz,/ Que se propagam, ganham distâncias, se estendem,/ E desliza no espaço infinito sua majestade de Rei.”
“O cantar da passarada,/ Do sabiá e do bem-te-vi,/ Tudo que a mãe contava,/ Isso eu nunca esqueci,/ Que co cantar dos passarinho,/ Fez o meu medo sumi.”
“Um dia proseando cas criança pequena do Arraiá,/ A fessora bunita da cidade propois plantá arvoredo,/ Convidô os pai pra catá muda e semente no mato,/ Nos lugá onde tinha só pasto reflorestá pra vida vortá…”
“Havia no banhado um sapão enorme que engolia insetos sem parar até sua pança ficar inchada de tanto comer…”
“Olha o céu sem nuvens./ Implora por chuvas que escasseiam,/ E roga a Deus que elas venham,/ Mesmo que poucas para matar a sede,/ Do gado que morre,/ Das plantas que secam,/ Dos filhos que choram.”
“Por motivos fúteis, uma pequena diferença nos limites das propriedades, uma briga feia aconteceu entre os dois amigos que se davam muito bem. Deixaram de conversar, proibiram suas famílias de terem amizades e assim um clima turbulento se instalou.”