Eliéser Lucena: Poema ‘Cotidiano’
Eu não sei onde nasce o sol
Muito menos onde se põe
Não sou o dono da Lua
A noite se faz sozinha
Melancolia insistente, contagiante
Com ela traços e trapos
Desvela a mente, que sente
Sim, hora de acordar
Sons ganham novo sentido
Aurora da liberdade, genialidade
Cai a casca, tosca e rota
Somos nós no travesseiro
Verdade imposta sem rodeios
Nenhum sentido, só intuição
Rumores e segredos, ao vivo
Possibilidades? Claro, muitas
Soluções incrivelmente simples
Mas aí a madrugada se vai
Nasce um novo dia, é o ciclo
E na claridade, tudo se esconde
Lá se foi mais uma chance
Voltamos ao casulo
Cápsula de aparente sobriedade
Disfarce perfeito, formidável
Todos os dias, esperando a noite
A chance… respirar, existir
E vamos nós, assim mesmo
Vivos, livres e presos no ego
Cotidiano insano e implacável
Ser parte ou o todo?
Consciência ou emoção! Quem vence?
Ainda temos o poder de escolha
Eliéser Lucena
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Eliéser Affonso Lucena é natural da cidade de Cruz Alta/RS e radicado em Brasília/DF. Na área profissional é Gestor de Projetos, CEO da Matriz Cultural – Escritório de Gestão de Projetos Culturais. Na área educacional, professor com quatro licenciaturas (Pedagogia, Música, Educação Física e História). Na área literocultural, mais conhecido como Eliéser Lucena, é músico, compositor, poeta, escritor e jornalista. Fundador da banda autoral Trupe Lendas e Canções. Concebeu, escreveu, dirige e toca em espetáculos como Seis Faces – A Trilha dos Sentimentos, A Bola Azul, Arte Louca e Arrancada, Caminhos – Viajantes de Nós e, atualmente, o musical Cássia Rejane – Muito mais que Eller. É Acadêmico Internacional da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das ciências Letras e Artes, tendo recebido desta entidade o título de Doutor Honoris Causa em Belas Artes e Música..
São tantas dúvidas, são tantas as possibilidades de ser ou não ser o que pensamos sobre esses questionamentos… Quando tiveres alguma resposta, avisa-me… Se existe uma taxa, avisa-me também… Por último, avisa-me se recebes por PIX ou ainda devemos aguardar a emissão do DREX? De qualquer forma, sonhemos, o mundo não vai acabar se a resposta que acharmos já está superada…