Virgínia Assunção: Poema ‘Arrebatada’
Tece ela etéreas palavras
No impulso, melancolia, solidão
Talvez, quem sabe? Seja poesia
Ou apenas desabafo do seu coração.
Talvez seja o aceno da poetisa
Que sonha dormindo ou acordada
Sonhando, a poesia desabrocha
Transbordante e apaixonada.
Não haverá mais folhas em branco
Pois, a poesia agora revelada
Balbucia delicada em seu ouvido
Tece mais…você foi arrebatada.
O vento sopra suave em sua face
Os pássaros começam a gorjear,
A poetisa, agora despertada
Ávida e sedenta ousa a poetizar.
Ávida de sentimento –
Sedenta pelo que a despertou
Tece sem medida –
Para quem sua alma arrebatou.
Virgínia Assunção
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Maria Virgínia de Assunção Feitosa Gomes, natural de Maceió/AL, residente há muitos anos em Aracaju/SE. É Professora licenciada em Letras Português/Francês; licenciada em Pedagogia e Jornalista. Pós-graduada em Língua Portuguesa e Literatura e em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Dr. H.C. em Educação. Possui vários cursos de formação complementar na área de educação. É escritora e poetisa. Membro fundadora e presidente da AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe; membro fundadora da AMS – Academia Virtual Municipalista de Sergipe; membro efetiva da ALCS – Academia Literocultural de Sergipe; membro correspondente da FEBACLA, Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes. Membro do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da ASL – Academia Sergipana de Letras.