Paulo Siuves: poema ‘Almas armadas (à redenção da Nação)
Nos corações, a chama incendiando a arte,
Almas armadas, na busca, na retidão,
Contra o sossego falso e a injustiça que reparte,
Em prol da justiça e da redenção da nação.
O rio da sociedade, turbulento a fluir,
Nas águas da igualdade, todos a navegar,
As mãos entrelaçadas, na oração e no agir,
Na busca de um país mais justo a caminhar.
Na luta contra as trevas que nos cercam,
As vozes se erguem, clamando por união,
Pelas sendas da graça, onde a esperança irradia,
Marchamos, com a esperança no coração.
E nas estrelas que brilham no firmamento,
Vemos a promessa de um novo amanhecer a despontar,
Louvamos a Deus, nesse momento,
Pela oportunidade de servir, de trabalhar.
Em cada alma que se ergue em defesa,
Da paz verdadeira e da igualdade,
Nos princípios da não-violência, a recompensa,
No louvor a Deus, na nossa solidariedade.
Assim, continuamos a sonhar e a marchar,
Armados com amor, fé, união e disposição,
Na luta pelos direitos, na vontade de mudar,
Em nome da justiça e da redenção da nação.
Paulo Siuves
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Natural de Contagem/MG, é escritor, poeta, músico e guarda municipal, atuando na Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte como Flautista. É graduado em Estudos Literários pela Faculdade de Letras (FALE) da UFMG. Publicou os livros ‘O Oráculo de Greg Hobsbawn’ (2011), pela editora CBJE, e ‘Soneto e Canções’ (2020), pela Ramos Editora. Além desses, publicou contos e poemas em mais de cinquenta antologias no Brasil e no exterior.
Muito bom! Tem Castro Alves, Álvares de Azevedo, Geraldo Vandré, mas tem muuuuuuito da expressão de Paulo Siuves e um quê da vontade de todos nós por uma pátria mais irmã, mais justa. Confesso que já perdi um pouco da esperança de ver uma mudança (ih, fez eco), mas não deixo de acreditar. Parabéns.