Ivete Rosa de Sousa: Poema ‘A janela’
Através dos vidros da janela
Vejo o tempo passar
Pássaros vêm bem perto
Bater as asas e cantar
Quem dera que minha alma
Também pudesse ver e sentir
A chama do amor sem receios
Deixar que a dor exilada
aqui não pudesse entrar
Minha alma agora cansada
Dorme sem a claridade
De saber como viver
Por ora eu só agradeço
Os versos que ela empresta
Nesses momentos poder ver
Uma janela da alma
Se rendendo ao alvorecer.
Ivete Rosa de Souza
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Natural de Santo André (SP) e ex-policial militar, é uma devoradora de livros. Por ser leitora voraz, para ela, escrever é um ato natural, tendo desenvolvido o hábito da escrita desde menina, uma vez que a família a incentivava e os livros eram o seu presente preferido. Leu, praticamente, todos os autores clássicos brasileiros. Na escola, incentivada por professores, participou de vários concursos, sendo premiada – com todos os volumes de Enciclopédia Barsa – por poesias sobre a Independência do Brasil e a Apollo 11. E chegou, inclusive, a participar de peças escolares ajudando na construção de textos. Na fase adulta, seus primeiros trabalhos foram participações em antologias de contos, pela Editora Constelação. Posteriormente, começou a escrever na plataforma online Sweek a qual promovia concursos de mini contos com temas variados, sendo que em alguns deles ficou entre os dez melhores selecionados, o que a levou à publicação do primeiro livro, Coração Adormecido (poesias), pela Editora Alarde (SP). Em 2022, lançou Ainda dá Tempo, o segundo livro de poesias, pela mesma editora.