Paulo Siuves: Poema ‘Marcas de outrora’
Cicatrizes rasas, tatuagens da alma,
Mapas de viagens por terras revoltas.
Marcas que contam momentos errantes,
De batalhas vencidas, de dias passados.
Às vezes, como feridas abertas,
Sangram com o esbarrão da vida incerta.
Cicatrizes rasas, em silêncio profundo,
Segredos na sombra que a mente revela.
Um esbarrão causa tanta dor,
Sangram e doem, sofremos sozinhos.
Sem testemunhas das jornadas vividas,
Das lágrimas, das risadas disfarçadas.
Hoje, não machucam como outrora,
Mas ainda, em alguns momentos, sangram.
São recordações esculpidas a ferro e fogo,
Marcas da vida, um jogo, um livro, uma cura.
Paulo Siuves
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Muito bom, contundente reflexão.
Parabéns, poeta. O poema traz as marcas, marcas que deixam no corpo as vivencias, as emoções, expressões da vida e do tempo.