Ivete Rosa de Souza: Poema ‘A janela’
Através dos vidros da janela
Vejo o tempo passar
Pássaros vêm bem perto
Bater as asas e cantar
Quem dera que minha alma
Também pudesse ver e sentir
A chama do amor sem receios
Deixar que a dor exilada
aqui não pudesse existir
Minha alma agora cansada
Dorme sem a claridade
De saber como viver
Por ora eu só agradeço
Os versos que ela empresta
Nesses momentos e poder ver
A janela da minha alma
Se rendendo ao alvorecer.
Ivete Rosa de Sousa
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Ivete, este poema é um precioso, afinadíssimo, melodioso instrumento de uma Orquestra Literária!
Adorei a metáfora “dor exilada”!
Poesia pura!