Deságue
Poema ‘Deságue’, de Ella Dominici: “depois de amar-te minhas mãos te acham cheias de dons da vida que em ti existem”
Poema ‘Deságue’, de Ella Dominici: “depois de amar-te minhas mãos te acham cheias de dons da vida que em ti existem”
Amanhã sei que tudo será ontem, futuro não se vive, mas se inventa em movimentos à liberdade. Ela será pequena, do tamanho que minha alma necessita, simples…
Como eu sei que é uma cotovia que me canta à janela nas manhãs de sentinela… graças à beleza de seu canto proverbial, a cotovia… O pássaro pontual me habita…
Em fragmentos de mim eu conto decepções rasgos despedidas
peças de encaixe perdidas desmonto entremeio de rendas, vazados deixados tempo as ruiu abrindo frestas
O banho que molha tem algo de peculiar. não é banho à toa, entoa na acústica chuva que escorrega a alisar corpo de cima abaixo, parte por parte, pedaço por…
amor não é para seres imaturos que confundem grãos de areia que são leves parecem iguais, mas refletem prismas cores nuances nos grãos infinitos
Te amo como uma música bela uma valsa onde danço nos teus passos. Te amo como a um piano onde dedilhados juntos os compassos. Te amo no sono de minha noite…