Loide Afonso: Poema ‘Cabeça e terra’ No princípioSão migalhasTrechosPalavras soltas Que flutuamGiramNas ondasTambém Vibram Os lábios trememQuando as palavras gritamE as cordas vocais As cordas, são longas. Depois de horasAs grades abriramAs correntes caíramE finalmenteFinalmenteO pensamentoSaiu e a terra aplaudiu. Bingo, o
Que hipocrisia! O fogo, a dança, o vinho, o toque não é nunca foi? Por que você fingiu sentir, e me olhou nos olhos e consentiu? Eu estava lá, sozinha…
Toques sutis de língua. Tatuei no teu corpo o número da sorte. Na minha saliva, o sabor do teu gosto, entre vida e morte. Teus lábios em suplício, como a maçã
Me sinto observado… Uma sensação inquietante e indefinível se abate sobre mim… Faço uma varredura do ambiente com o olhar… A sensação está cada vez mais…
Vejo rostos enfileirados, ausentes. Lábios cerrados, preocupados. A espera é angustiante… Talvez haja dores dentro de cada um. Dores físicas ou dores na alma.
Você representou o mais belo amor, porém o mais angustiante. O mistério mais fascinante, porém, o mais desafiador de desvendar. Você foi a loucura mais…
Num encontro de desejos, o beijo ardente, ávido e consistente, paixão eloquente. Nossos lábios unidos, felinos e carentes, entrelaço intenso, amor insurgente.