Eco da saudade
No eco da saudade, te convido a lembrar. Fechas os olhos, e lá estarei a sorrir, a te contemplar. Com ternura, segredos ao vento vou te confessar.
No eco da saudade, te convido a lembrar. Fechas os olhos, e lá estarei a sorrir, a te contemplar. Com ternura, segredos ao vento vou te confessar.
Num encontro de desejos, o beijo ardente, ávido e consistente, paixão eloquente. Nossos lábios unidos, felinos e carentes, entrelaço intenso, amor insurgente.
No labirinto da mente vagueia o ser, entre sanidade e loucura a percorrer. Alimenta-se de memórias, anseios, desejos, num mundo de ilusões e segredos.
Cicatrizes rasas, tatuagens da alma, mapas de viagens por terras revoltas. Marcas que contam momentos errantes, de batalhas vencidas, de dias passados.
Meu silêncio ensurdecedor ecoa em minha mente; ouço o apelo das palavras não ditas, dos gritos tolhidos, dia e noite, tentando me convencer desesperadamente…