Meio caminho andado
A barriga borbulhava, enquanto os dentes, a língua e o céu da boca dançavam, ao som do vento que entrava e saia no suspiro leve e intenso. Ah! Consegui!
A barriga borbulhava, enquanto os dentes, a língua e o céu da boca dançavam, ao som do vento que entrava e saia no suspiro leve e intenso. Ah! Consegui!
Bela a tarde de um Sol que finge não querer se pôr. Canto o tempo que existe, a vida que se vai, a arte de amar e de poeta ser. De ser um poeta.
Na tarde que fenece, no macio azul do rio, navega feliz, desliza ligeiro, vai além de águas afora, um barquinho. Abre as pálpebras do entardecer…
Cai a tarde, abrem-se as veredas do entardecer, névoa nos ombros da montanha, a solidão perpetua, brancas nuvens contemplam as encostas. Sob o vento, garças…
O Sol despontou… cobriu o dia de brilho, encanto e magia, despertando no silêncio a saudade. Das serenas tardes de estio aves planavam ao sabor do vento e…
Observo o seu descansar. A serenidade do rio descendo, calmo no leito que escolheu. E as matas sentindo brisas, da tarde que vem chegando. E eu, contemplativo,
Na sombra da névoa tênue e esvaecida da colina, geme em segredo o vento. Franzi as águas que deslizam sorridentes sobre a areia, aos olhos da natureza.