As cortinas do palco na música se fecham
Hoje*, o mundo da música chora. O moço músico e pianista encerrou, aqui, sua brilhante jornada. Juá, Rio de Janeiro, jamais será a mesma.
Se ouvirá, sim, os cânticos dos pássaros, mas não mais ecoarão os sons de Beethoven, Mozart, Chopin, Bach e outros
que de sua janela eram encantadores.
Nelson Freire, o tímido músico pianista, conhecido internacionalmente, que externava seus sentimentos de forma simples, mas com grandeza de espírito, em seus acordes e com seus pequenos dedos, dedilhando o piano,
dando vida às notas musicais.
O moço deixa um legado não só à posteridade, mas ao mundo.
Que Nelson Freire desafiou aqueles que afirmavam e, até hoje, afirmam que os dedos longos cabem aos pianistas, isto é fato, pois alcançavam notas indescritíveis.
As cortinas do palco da música se fecham e, agora, ficarão vivas as lembranças de quem teve o prazer de presenciar a sua obra e aos demais só cabem as pesquisas e os aplausos.
Descanse em Paz, Nelson Freire!
(Autora: Escritora Poetisa Sandra Albuquerque)
Rio de Janeiro,01 de novembro de 2021.
Direito Reservados à Autora Lei 9.610/98
N.E. Crônica escrita em 1º de novembro de 2021, data de falecimento do pianista Nelson Freire
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